por Valentina Marcelino
João Rendeiro é um dos acusados pelo Ministério
PúblicoFotografia © Jose Carlos Pratas / Global Imagens
O Ministério Público encerrou a
investigação e proferiu um despacho relativo a um dos processos do caso Banco
Privado Português.
Neste inquérito, que começou há três anos (Fevereiro de 2010) foi
deduzida acusação contra João Rendeiro, Fezas Vital e António Guichard, os três
ex-administradores do banco, pelo crime de burla qualificada em co-autoria.
Os três ex-administradores arriscam-se a uma pena de prisão que
pode ir até aos oito anos, caso o prejuízo patrimonial seja elevado.
Segundo a Procuradoria-geral Distrital de Lisboa, neste caso os
prejuízos, para cerca de uma centena de ofendidos, até agora contabilizados,
aproximam-se dos 41 milhões de euros. Os factos objecto deste processo
relacionam-se com uma operação de aumento de capital, realizada no veículo de
investimento "Privado Financeiras", em 2008.
A investigação foi realizada pelo Ministério Público na 9.ª Secção
do DIAP de Lisboa, dirigida pela procuradora Teresa Almeida.
Diário de Notícias, 12-02-2013
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