«Estima-se que no Brasil existam algo em torno de 574 mil advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), distribuídos em 20 mil escritórios», reza a imprensa, a mesma que informa que, ao comemorar o dia do Advogado, foi dito por Francisco Faiad, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso : «Ao longo dos anos, o casuísmo se tornou na grande marca dos lacaios e cretinos que querem a qualquer custo preservar seus privilégios. Gente que deseja atolar este país para continuar a tirar proveito, tentando às custas de todos permeabilizar sua casta. Começa pela qualidade do próprio ensino, atingindo diretamente nesse propósito o ensino jurídico – hoje de péssima qualidade, segundo os últimos resultados do Exame de Ordem, qualificatório para ingresso na profissão. Mato Grosso tem um saldo vexaminoso quando o assunto é a avaliação do ensino jurídico».
Brasil, Brasil, país irmão!
sábado, 11 de agosto de 2007
Arqueologia jurídica, em férias
«(...) e se não se tratasse de um lapso legisferante, mas de uma significativa manifestação filosófica e mais profunda, a evidenciar um lastro aglutinador típico do modo de ser português do nosso Direito? Se fosse essa uma fenda na muralha positivista do nosso sistema jurídico escrito, a abrir caminho a uma filosofia jurídica portuguesa, nossa?», pergunto-me numa segunda reflexão, fruto de um fim-de-semana em arqueologia jurídica pelos labirintos da minha memória, cavando o casco milenário do Direito com as unhas, sem a ferramenta de um livro nem a orientação de um saber maturado. Tudo começou aqui.
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