terça-feira, 15 de agosto de 2006

Textos (I)

«Le droit de la nature est le moyen de reconnaître ce qui est utile pour ne pas se faire du tort les uns aux autres et ne pas en subir.
Pour tous ceux des êtres vivants qui n'ont pas pu passer de contrat sur le point de ne pas faire de tort mais de n'en pas subir non plus, à l'égard de ceux-là, rien n'est juste ni injuste ; de la même façon aussi à l'égard des peuples qui n'ont pas pu ou n'ont pas voulu passer de contrat sur le point de ne pas faire de tort ni d'en subir.
La justice n'est pas un quelque chose en soi, mais, quand les hommes se rassemblent, en des lieux, peu importe, chaque fois, lesquels et leur grandeur, un certain contrat sur le point de ne pas faire de tort ou de ne pas en subir. »

Epicure (grec, 342-270 av. J.-C.), Lettres et Maximes, XXXI à XXXIII, trad. M. Conche, PUF, 1995.

(Extraído de Michel Onfray, Antimanuel de Philosophie)

As férias judiciais e a Ordem dos Advogados

O Bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, em artigo de opinião hoje publicado no Correio da Manhã, considera que a redução das férias judiciais de Verão foi uma medida «demagógica» que «deve ser corrigida, consagrando-se a reposição do período de férias judiciais entre 15 e 31 de Julho, ou, pelo menos, prevendo nesse período a suspensão dos prazos. Um governo com maioria absoluta daria, se assim procedesse, um excelente exemplo de humildade democrática» - conclui.

A eleição do presidente do STJ

«Portugal ganha se o juiz-conselheiro Noronha do Nascimento estiver disponível e for eleito presidente do Supremo Tribunal de Justiça», é a opinião de Elísio Brandão, Catedrático de Finanças da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, hoje expressa no Público.