Hoje coloquei aqui uma nota sobre a matéria do título e que apontei como um exemplo a seguir.
Li, depois, o post sobre a mesma notícia que o Dr. José António Barreiros deixou no Patologia Social:
«Palavra de escuteiro
Há um procurador importante do Ministério Público que veio dizer para a imprensa que há "descontrolo nas escutas". Vem no «Expresso» de hoje. Os advogados andam a dizer o mesmo, há anos. A eles, porém, ninguém os escutou, salvo ao telefone, claro. Ora vão todos apanhar ar, porque hoje é sábado!»
A leitura que fiz da expressão "descontrolo das escutas" referida pelo jornalista foi bem diversa.
Não a entendi como aceitação pelo PGD do Porto de que a "escutas estivessem fora do controlo" no sentido de que ultrapassavam os parametros legais, mas sim fora do controlo da hierarquia, na medida em que sobre elas a hierarquia não tinha informação que lhe permitisse acompanhá-las na sua necessidade e legalidade.
Daí o teor da determinação de serviço de que a notícia se fazia eco.