Acho que descobri a fórmula: tenho mesmo de fazer as pazes com o Direito!
Primeiro, tenho de convencer-me que a Justiça não é uma forma de legitimar racionalmente a decisão já tomada intuitivamente, a advocacia uma forma de fomentar retoricamente o encontrar-se tal legitimação.
Depois, tenho de acreditar que a Procuradoria não é o sistema de agarrar selectivamente alguns, para que pareça que se prenderam exemplarmente todos.
Por fim, tenho mesmo que interiorizar que os estudantes de Direito, tal como os de teologia, se imergem, aspergindo-se em beatitude, no mundo da angeologia, entre querubins e serafins!
No dia em que estiver disto tudo convencido, devo estara a bater as asas.
Primeiro, tenho de convencer-me que a Justiça não é uma forma de legitimar racionalmente a decisão já tomada intuitivamente, a advocacia uma forma de fomentar retoricamente o encontrar-se tal legitimação.
Depois, tenho de acreditar que a Procuradoria não é o sistema de agarrar selectivamente alguns, para que pareça que se prenderam exemplarmente todos.
Por fim, tenho mesmo que interiorizar que os estudantes de Direito, tal como os de teologia, se imergem, aspergindo-se em beatitude, no mundo da angeologia, entre querubins e serafins!
No dia em que estiver disto tudo convencido, devo estara a bater as asas.
Por isso, até lá, agora que o Vaticano aboliu o limbo, não acreditando no céu, resta-me o inferno.
Tudo visto, vou mesmo ter de voltar aqui, ainda que zangado com o Direito e com a Justiça iracundo!