Afinal tudo não passou de uma tempestada num copo de água. Disse o Ministro da Justiça ao CM:
“O senhor procurador-geral da República teve uma intenção construtiva. Não duvido, nem ninguém pode duvidar” (leia-se com acento impositivo), garantiu, acrescentando ser Pinto Monteiro “uma personalidade de grande prestígio” e que “todas as suas palavras devem ser levadas a sério, como contributo para o aperfeiçoamento das instituições na área da justiça”.
Sibilinamente o CM diz de seguida que Alberto Costa fugiu à pergunta sobre se existem escutas telefónicas ilegais, como as que Pinto Monteiro denunciou.
Podemos pois continuar a dormir descansados - o que andamos a fazer há bastante tempo - ao
som de um fado triste...