Francisco Galope
16:30 Sexta, 21 de Setembro de 2012
O nome da procuradora-geral adjunta Cândida Almeida deverá ser o escolhido para substituir o Procurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro, que termina o seu mandato a 12 de outubro por ter já atingido a idade limite para o cargo.
Segundo fontes judiciais, o nome da atual diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) parece ser o mais consensual entre o Governo e a Presidência da República, se bem que em Belém terá encontrado algumas reticências.
A VISÃO sabe que nos últimos meses foi possível à "candidatura" de Cândida Almeida, tida nos meios judiciais como uma figura próxima do PS, reunir também apoios nas áreas do PSD e do CDS. Refira-se, por exemplo, a sua recente participação na Universidade de Verão dos sociais-democratas.
As discussões entre Belém e a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, em torno da substituição de Pinto Monteiro, que completou 70 anos em abril, estarão já numa fase avançada já que a nomeação de um novo titular do cargo terá de ocorrer antes da saída de Pinto Monteiro.
Cândida Almeida, de 63 anos, que foi a primeira mulher magistrada em Portugal, é a procuradora mais antiga do Ministério Público.
Natural do Porto e formada em Coimbra, a procuradora celebrizou-se encabeçar a acusação no caso FP-25.
Em março de 2001 assumiu a direção do DCIAP e pelas suas mãos passaram alguns dos processos mais mediáticos da justiça portuguesa da última década, como e Freeport, o Portucale e os submarinos. A morosidade desses processos e a incapacidade do MP produzir provas cabais beliscaram a imagem da procuradora nos meios judiciais.
Outros nomes que passaram nos últimos meses nas conversas entre Belém e o Terreiro do Paço são dos de António Henriques Gaspar (vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça), Eduardo Vera-Cruz Pinto (do conselho diretivo da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e vogal do Conselho Superior de Magistratura), Francisca Van Dunem (procuradora-geral distrital de Lisboa), Euclides Dâmaso (procurador-geral distrital de Coimbra) e José Santos Cabral (ex-diretor nacional da PJ e juiz do Supremo).
16:30 Sexta, 21 de Setembro de 2012
O nome da procuradora-geral adjunta Cândida Almeida deverá ser o escolhido para substituir o Procurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro, que termina o seu mandato a 12 de outubro por ter já atingido a idade limite para o cargo.
Segundo fontes judiciais, o nome da atual diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) parece ser o mais consensual entre o Governo e a Presidência da República, se bem que em Belém terá encontrado algumas reticências.
A VISÃO sabe que nos últimos meses foi possível à "candidatura" de Cândida Almeida, tida nos meios judiciais como uma figura próxima do PS, reunir também apoios nas áreas do PSD e do CDS. Refira-se, por exemplo, a sua recente participação na Universidade de Verão dos sociais-democratas.
As discussões entre Belém e a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, em torno da substituição de Pinto Monteiro, que completou 70 anos em abril, estarão já numa fase avançada já que a nomeação de um novo titular do cargo terá de ocorrer antes da saída de Pinto Monteiro.
Cândida Almeida, de 63 anos, que foi a primeira mulher magistrada em Portugal, é a procuradora mais antiga do Ministério Público.
Natural do Porto e formada em Coimbra, a procuradora celebrizou-se encabeçar a acusação no caso FP-25.
Em março de 2001 assumiu a direção do DCIAP e pelas suas mãos passaram alguns dos processos mais mediáticos da justiça portuguesa da última década, como e Freeport, o Portucale e os submarinos. A morosidade desses processos e a incapacidade do MP produzir provas cabais beliscaram a imagem da procuradora nos meios judiciais.
Outros nomes que passaram nos últimos meses nas conversas entre Belém e o Terreiro do Paço são dos de António Henriques Gaspar (vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça), Eduardo Vera-Cruz Pinto (do conselho diretivo da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e vogal do Conselho Superior de Magistratura), Francisca Van Dunem (procuradora-geral distrital de Lisboa), Euclides Dâmaso (procurador-geral distrital de Coimbra) e José Santos Cabral (ex-diretor nacional da PJ e juiz do Supremo).