sexta-feira, 26 de abril de 2013

Rehn diz acreditar que Portugal vai sair do programa de assistência em 2014


LUSA 
O comissário europeu dos Assuntos Económicos disse hoje acreditar que Portugal vai regressar aos mercados e abandonar com sucesso o programa de assistência nos prazos previstos, acrescentando ter a convicção de que ninguém deseja a extensão do programa.
Respondendo a uma questão do eurodeputado Diogo Feio (CDS-PP), durante um debate na comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, em Bruxelas, Olli Rehn defendeu que muito tem sido feito, ao nível europeu, para apoiar tanto Portugal como Irlanda no seu pleno regresso aos mercados e saída bem sucedida dos programas.
“Já tomámos decisões para apoiar o ajustamento económico de Portugal de uma forma muito substancial. Muito recentemente, há duas semanas, como há-de lembrar-se, apoiado pela Comissão, o Eurogrupo tomou a decisão sobre extensão das maturidades dos empréstimos par aa Irlanda e para Portugal, de modo a apoiar estes dois países a regressar ao financiamento dos mercados e a sair com êxito dos programas”, disse.
O comissário admitiu que “a Irlanda está mais adiantada neste processo”, até porque o iniciou antes, mas disse acreditar que “Portugal também terá êxito no pleno regresso ao financiamento dos mercados e na saída do programa nos prazos previstos”.
Olli Rehn disse acreditar, de resto, que esse é o objectivo de todos: “não ter uma extensão do programa, mas sim concluí-lo no tempo previsto (2014) e regressar ao financiamento dos mercados e sair do programa (de assistência) após a implementação integral" do mesmo.
“É esse o objectivo da extensão das maturidades dos empréstimos (por sete anos) para Portugal e Irlanda”, insistiu, recordando ainda, no caso português, a decisão tomada no ano passado de alargar os prazos para cumprimento das metas do défice, e que deverá repetir-se este ano.
A finalizar, o comissário responsável pelo euro insistiu que é “muito importante que o processo de reformas prossiga em Portugal” e o programa de ajustamento “continue no bom caminho”.
Público 26-4-2013

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