Nuno Miguel Silva
Standard & Poor's diz que o chumbo do Constitucional a quatro normas orçamentais não terá efeitos imediatos no 'rating' português.
Standard & Poor's diz que o chumbo do Constitucional a quatro normas orçamentais não terá efeitos imediatos no 'rating' português.
O chumbo do Tribunal Constitucional a quatro artigos do Orçamento
de Estado para 2013 não terá efeitos imediatos no 'rating' da dívida soberana
de Portugal, considera a agência de 'rating' Standard & Poor's.
"Como afirmámos anteriormente, continuamos a acreditar que os
parceiros europeus de Portugal continuam dispostos a estender a maturidade da
dívida oficial de Portugal e permanecem empenhados no apoio financeiro, se
necessário, depois de Portugal completar o corrente programa da UE/FMI",
defende a agência de notação financeira num boletim publicado no final do dia
de ontem.
Os responsáveis da S&P aguardam que o Governo português
solucione nas próximas semanas as alternativas para compensar o buraco que os
chumbos do TC irão provocar, na ordem de 1,3 mil milhões de euros, o
equivalente a 0,8% do PIB.
"Temos a noção de que atrasos na apresentação de medidas
alternativas podem também atrasar a decisão do Ecofin em estender o perfil da
maturidade do resgate por parte do Fundo de Estabilização Europeu Financeiro
(FEEF) e do Mecanismo de Estabilização Europeu Financeiro (MEEF)", alerta,
todavia, a agência.
Recorde-se que a S&P manteve o rating da dívida de Portugal
com a classificação ‘BB' no início do mês passado, depois de subir o ‘outlook'
(perspectivas de evolução) de negativo para estável.
Diário Económico, 9-4-2013
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