segunda-feira, 8 de julho de 2013

Passos e Portas unidos na estabilidade política

Líder do CDS-PP será vice primeiro-ministro com responsabilidade de coordenação económica, de negociação com a 'troika' e da reforma do Estado.
Em declarações ao país sobre o acordo político alcançado, Pedro Passos Coelho confirmou a mudança de Paulo Portas para vice primeiro-ministro, ficando o líder do CDS-PP com três importantes dossiês no atual Executivo. O primeiro-ministro adiantou também que será apresentado um "manifesto político" junto da Europa.
"É nossa obrigação assegurar a estabilidade política", afirmou o primeiro-ministro, ao lado de Paulo Portas e junto dos restantes membros do Governo.
Pergunta CM
Portugal ganha com continuação do Governo?
O primeiro-ministro destacou ainda as novas responsabilidades do líder do CDS-PP. São elas a "coordenação das políticas económicas", "o relacionamento com a 'troika'" e "a reforma do Estado". Passos Coelho confirmou também Maria Luís Albuquerque como ministra das Finanças.
Sempre ladeado de Paulo Portas, Passos Coelho explicou que a coligação PSD/CDS-PP chegou "a um acordo sólido e abrangente", com vista a um "interesse nacional com prioridade sobre as questões partidárias" e que será apresentado ao Presidente da República durante a próxima semana.
No seu discurso, o primeiro-ministro deixou também mensagens de confiança nas políticas que estão a ser tomadas e que irão levar, segundo afirmou, a que "em junho de 2014, Portugal recupere a sua autonomia económica e financeira". Passos Coelho explicou que "Portugal tem e continuará a ter resolução quanto aos graves problemas do país", estando a ser feito um compromisso que, na superação da crise, ninguém ficará para trás".
Quanto à União Europeia, o líder governamental adiantou também que a coligação PSD/CDS-PP irá entregar um "manifesto comum de política europeia" que seja a base de uma lista única às eleições europeias.

Correio da Manhã, 8 de Julho de 2013

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