domingo, 28 de julho de 2013

Encontrada militante do PCP desaparecida desde terça-feira de Mirandela

LUSA 
Catarina Amaro foi encontrada ilesa, às 9h35 dentro do carro, estacionado perto de casa. Disse ao polícia que a abordou que apenas queria ir para casa dos pais, o que fez pelos próprios meios.

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A militante do PCP de Mirandela desaparecida desde terça-feira, Catarina Amaro, foi localizada pela PSP em Mirandela, distrito de Bragança, este sábado, sem ferimentos, aparentando “estar em baixo” e dispensando ajuda da polícia, disse à Lusa fonte policial.

Catarina Amaro, de 34 anos, foi encontrada pelas 9h35 no interior da sua viatura, estacionada “próximo da sua residência”, em Mirandela, e manifestou “apenas interesse em ir para junto dos pais”, que residem na zona de Vila Flor, coisa que fez pelos próprios meios, adiantou a mesma fonte.

“Não necessitou de qualquer tipo de ajuda e não prestou declarações sobre o que se passou. Queria apenas ir ter com a família”, acrescentou. A mesma fonte notou que um agente da PSP “falou com ela”. “Não quis ajuda, não foi visto nada de mais com ela, aparentava apenas estar em baixo”, indicou.

A direcção regional do PCP de Bragança manifestou na sexta-feira “preocupação e apreensão” com o desaparecimento, em Mirandela, de um dos membros da organização partidária, Catarina Amaro, que não era vista há quatro dias.

Em resposta a solicitações de vários órgãos de comunicação social, a direcção regional do partido manifestou ainda, por escrito, “apoio e solidariedade à família e amigos”.

A organização partidária esclarece também que, “face a eventuais confusões motivadas” por notícias que a apresentavam como candidata à Câmara de Mirandela, que “a candidata da CDU é Eduarda Carvalho, professora, 61 anos, independente, cuja candidatura foi apresentada publicamente no passado dia 20 de Junho”.

Catarina Amaro desapareceu na terça-feira e o caso foi imediatamente divulgado nas redes sociais.

Fonte policial confirmou na sexta-feira à Lusa que “foi feita uma participação do desaparecimento, inicialmente à GNR, e o Ministério Público delegou posteriormente na PSP as diligências” sobre o caso.

Nas diligências já realizadas pelas autoridades, “foi pedida a localização celular” do telemóvel que “deu sinal”, na quinta-feira, “na zona entre o Pópulo e Murça”, no distrito vizinho de Vila Real. De acordo com a fonte, a PSP e a GNR fizeram de imediato diligências conjuntas no local”, nomeadamente procuraram a viatura da desaparecida “ à beira da estrada e noutros locais” e falaram com pessoas, sem sucesso.
Público, 28 de Julho de 2013

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