Metade das ourivesarias do Porto já foram assaltadas ou alvo de tentativa de assalto
Um estudo realizado por alunos de Criminologia
do Instituto Superior da Maia (Ismai) avança que metade das ourivesarias do
Porto já foram alvo de assalto ou tentativa de assalto, tendo 65% destas
ocorrências acontecido nos últimos três anos.
Os
resultados preliminares do estudo intitulado “Da investigação à acção:
prevenção da criminalidade associada às ourivesarias e relojoarias” - que
sustenta o trabalho de dois alunos finalistas da licenciatura de Criminologia
do Ismai - indicam que “50% dos estabelecimentos na área do Município do Porto
foram alvo de roubo ou de tentativa de roubo e que a maior parte dos
roubos/tentativas decorreu no ano de 2010 (28%)”.
“No entanto, é possível identificar, ainda, o facto de 64% dos roubos/tentativas terem acontecido nos últimos três anos (2009, 2010 e 2011)”, acrescenta o comunicado sobre o estudo. Segundo a amostra recolhida pelos estudantes, os assaltos ou tentativas de assalto são efectuados por pessoas que se fizeram passar por clientes (91%), chegando ao local do crime com a face descoberta e sem forçar a entrada, sendo o ouro o tipo de artigo mais roubado (78%).
“Em termos de segurança, a maior parte dos estabelecimentos apresentava-se munido, antes do roubo, com equipamentos como gradeamentos e alarme (100%), espelhos e CCTV (82%), montras com vidros reforçados (73%), portas duplas e/ou electrónicas (18%), alarme de pânico, cofre com abertura retardada e atendimento cliente a cliente (45%)”, acrescenta.
Sessenta e quatro por cento dos estabelecimentos referiram ainda que a polícia ou nunca passava pelo seu estabelecimento ou apenas o fazia, no máximo, de seis em seis meses, tendo 23% dito que era habitual ver a polícia nas proximidades pelo menos uma vez por semana.
“Os alunos do Ismai pretendem com este estudo demonstrar que o assalto ou tentativas de assalto às ourivesarias tem sido um fenómeno muito presente na realidade portuguesa e que tem vindo a crescer a um ritmo veloz, com consequências dramáticas para os seus proprietários e para a sociedade de uma forma geral, na medida em que contribui para um aumento do sentimento de insegurança e reflecte a vulnerabilidade deste tipo de estabelecimentos”, referem.
Os alunos e os docentes do Ismai que lideram este projecto querem, após a conclusão do estudo, dotar este sector económico com ferramentas físicas e comportamentais que possam atenuar ou fazer diminuir o número de assaltos a ourivesarias.
“No entanto, é possível identificar, ainda, o facto de 64% dos roubos/tentativas terem acontecido nos últimos três anos (2009, 2010 e 2011)”, acrescenta o comunicado sobre o estudo. Segundo a amostra recolhida pelos estudantes, os assaltos ou tentativas de assalto são efectuados por pessoas que se fizeram passar por clientes (91%), chegando ao local do crime com a face descoberta e sem forçar a entrada, sendo o ouro o tipo de artigo mais roubado (78%).
“Em termos de segurança, a maior parte dos estabelecimentos apresentava-se munido, antes do roubo, com equipamentos como gradeamentos e alarme (100%), espelhos e CCTV (82%), montras com vidros reforçados (73%), portas duplas e/ou electrónicas (18%), alarme de pânico, cofre com abertura retardada e atendimento cliente a cliente (45%)”, acrescenta.
Sessenta e quatro por cento dos estabelecimentos referiram ainda que a polícia ou nunca passava pelo seu estabelecimento ou apenas o fazia, no máximo, de seis em seis meses, tendo 23% dito que era habitual ver a polícia nas proximidades pelo menos uma vez por semana.
“Os alunos do Ismai pretendem com este estudo demonstrar que o assalto ou tentativas de assalto às ourivesarias tem sido um fenómeno muito presente na realidade portuguesa e que tem vindo a crescer a um ritmo veloz, com consequências dramáticas para os seus proprietários e para a sociedade de uma forma geral, na medida em que contribui para um aumento do sentimento de insegurança e reflecte a vulnerabilidade deste tipo de estabelecimentos”, referem.
Os alunos e os docentes do Ismai que lideram este projecto querem, após a conclusão do estudo, dotar este sector económico com ferramentas físicas e comportamentais que possam atenuar ou fazer diminuir o número de assaltos a ourivesarias.
Público 24.07.2012
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