JUSTIÇA
O DEPARTAMENTO
Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que a lei encarrega dos
inquéritos mais difíceis, saiu reforçado da reunião de ontem do Conselho
Superior do Ministério Público. Este aprovou, no âmbito do chamado movimento
dos magistrados, a nomeação de seis procuradores da República, além de uma
procuradora-adjunta, para o quadro daquele departamento do Ministério Público.
Está em causa
um reforço qualitativo dos meios humanos do DCIAP, na medida em que, daqueles
seis procuradores da República, quatro vão para lugares até agora ocupados por
magistrados da categoria inferior (procuradores-adjuntos). A opção, menos de
meio ano após o procurador-geral-adjunto Amadeu Guerra substituir Cândida
Almeida na direção do DCIAP, visa melhorar a resposta deste departamento em
investigações complexas, nomeadamente na área da criminalidade
económico-financeira.
Mas, dos seis
novos procuradores, há dois que vão substituir magistrados da mesma categoria
que pediram para sair do DCIAP – Maria Adelaide Santos e João Ramos, que
detinha o caso dos submarinos. Uma adjunta será substituída por outra.
Susana
Figueiredo, Inês Bonina, Olga Barata e Isabel Nascimento são quatro dos novos
procuradores da República do DCIAP, apurou o JN, que não confirmou o nome dos
outros estreantes. A seleção de quem entra no DCIAP, onde trabalham cerca de
duas dezenas de magistrados, teve em conta a experiência e competência
profissionais.
Além de João
Ramos e Maria Santos, estão de saída Carla Dias, Teresa Sanches, Elisa Santos,
Eunice Nunes e outro que o JN não logrou identificar. NELSON MORAIS
Jornal
Notícias, 13 Julho 2013
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