Mariana Oliveira
O director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, reiterou a confiança no procurador Carlos Casimiro, mantendo-o como um dos dois titulares no inquérito que investiga os contratos swap.
A decisão foi tomada anteontem, após o magistrado ter colocado a sua continuidade naquele processo à disposição de Amadeu Guerra, na sequência de uma notícia da revista Sábado que dava conta de um comentário que Carlos Casimiro fizera no mural do Facebook de uma colega sobre a nova a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.
Contactada pelo PÚBLICO, a Procuradoria-Geral da República adianta o seguinte: "O pedido de escusa apresentado pelo procurador da República Carlos Casimiro foi decidido pelo director do DCIAP, no dia 10 de Julho de 2013, no sentido do seu não afastamento da co-titularidade do inquérito, com fundamento na inexistência de razões objectivas que configurem motivos sérios e graves susceptíveis de comprometerem a sua imparcialidade."
No dia em que foi conhecida a demissão do ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar e foi anunciado que Maria Luís Albuquerque o iria substituir, Carlos Casimiro escreveu um comentário no mural, de acesso restrito, de Teresa Almeida, responsável por uma secção especializada em crimes económicos em Lisboa. "Penso que seria de bom tom adiantarmos as coisas e passarmos directamente para a demissão da candidata ao lugar de Gaspar", escreveu o procurador. O comentário de Carlos Casimiro seguiu-se a uma mensagem deixada por Teresa Almeida. "É impressão minha ou isto está tudo a implodir?", questionava a procuradora numa afirmação que levou vários colegas a comentar a situação política que o país atravessava.
O inquérito do DCIAP aos swaps conta com inúmeros documentos remetidos em Abril pela própria Maria Luís Albuquerque, então secretária de Estado do Tesouro.
Polémico tem sido o facto de a governante assumir neste caso um duplo papel, já que foi responsável, enquanto directora financeira da Refer, pela celebração de dois contratos considerados "complexos" por uma consultora que aconselhou a sua liquidação.
O director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, reiterou a confiança no procurador Carlos Casimiro, mantendo-o como um dos dois titulares no inquérito que investiga os contratos swap.
A decisão foi tomada anteontem, após o magistrado ter colocado a sua continuidade naquele processo à disposição de Amadeu Guerra, na sequência de uma notícia da revista Sábado que dava conta de um comentário que Carlos Casimiro fizera no mural do Facebook de uma colega sobre a nova a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.
Contactada pelo PÚBLICO, a Procuradoria-Geral da República adianta o seguinte: "O pedido de escusa apresentado pelo procurador da República Carlos Casimiro foi decidido pelo director do DCIAP, no dia 10 de Julho de 2013, no sentido do seu não afastamento da co-titularidade do inquérito, com fundamento na inexistência de razões objectivas que configurem motivos sérios e graves susceptíveis de comprometerem a sua imparcialidade."
No dia em que foi conhecida a demissão do ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar e foi anunciado que Maria Luís Albuquerque o iria substituir, Carlos Casimiro escreveu um comentário no mural, de acesso restrito, de Teresa Almeida, responsável por uma secção especializada em crimes económicos em Lisboa. "Penso que seria de bom tom adiantarmos as coisas e passarmos directamente para a demissão da candidata ao lugar de Gaspar", escreveu o procurador. O comentário de Carlos Casimiro seguiu-se a uma mensagem deixada por Teresa Almeida. "É impressão minha ou isto está tudo a implodir?", questionava a procuradora numa afirmação que levou vários colegas a comentar a situação política que o país atravessava.
O inquérito do DCIAP aos swaps conta com inúmeros documentos remetidos em Abril pela própria Maria Luís Albuquerque, então secretária de Estado do Tesouro.
Polémico tem sido o facto de a governante assumir neste caso um duplo papel, já que foi responsável, enquanto directora financeira da Refer, pela celebração de dois contratos considerados "complexos" por uma consultora que aconselhou a sua liquidação.
Público, 12 de Julho de
2013
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