Justiça
O estudo Justiça Económica, elaborado
pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, mostra que a crise económica é o
primeiro aspeto que as empresas consideram ser um obstáculo à sua atividade. A
surpresa vem a seguir. “O que mais me surpreendeu neste inquérito a 3418 empresas
[com resultados projetados cientificamente para o todo o universo, exceto as
micro] foi que a seguir à crise económica a lentidão da Justiça é uma das
preocupações principais”, explica Jorge Morais de Carvalho, diretor executivo
do estudo. O número de ações pendentes em tribunal traz à tona os problemas com
que se defronta a Justiça. Em média, as grandes empresas de serviços tinham
pendentes em tribunal, no início de 2012, mais de 3000 ações [36 por empresa é
média global]. Em reação, fonte oficial do Ministério da Justiça disse que as
sugestões e críticas que surgem neste estudo já estão colmatadas por medidas já
implementadas, em curso ou previstas no Memorando de Entendimento. É o caso do
Código de Processo Civil, agora no Parlamento.
PEDRO ARAÚJO
Diário Notícias,
19 Dezembro 2012
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