A
jornalista "perdoa" ao cidadão José Sócrates, a quem não reconhece
estatuto para a difamar. O processo era contra o PM
Manuela Moura Guedes desistiu esta semana da queixa por difamação apresentada ao Supremo Tribunal de Justiça contra o ex-primeiro-ministro. A jornalista justifica a sua desistência porque o processo se destinava ao então chefe do Governo e não ao cidadão, a quem "não reconhece as qualidades necessárias para a difamar".
O processo surgiu em 2009, na sequência de uma entrevista em que o ex-primeiro ministro acusava o "Jornal Nacional" da TVI de ser "uma caça ao homem" e de Moura Guedes fazer "jornalismo travestido". O caso estava em análise no STJ, tendo Sócrates indicado como testemunhas Almeida Santos e Arons de Carvalho. Moura Guedes apresentava em sua defesa Pinto Balsemão e Paulo Portas.
Esta semana, quando as testemunhas do ex-primeiro ministro se preparavam para ser ouvidas, o advogado de Moura Guedes declarou que a jornalista "perdoa ao senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa as afirmações insensatas que o mesmo proferiu". Alegou que o processo deixou de fazer sentido quando "o povo português, na sua secular sabedoria, apontou ao então primeiro-ministro o caminho de saída".
Moura Guedes assume rever-se "na censura do povo português" ao ex-líder socialista e admite que "nunca faria com que os tribunais da sua pátria perdessem tempo a analisar as afirmações" do cidadão Sócrates.
Manuela Moura Guedes desistiu esta semana da queixa por difamação apresentada ao Supremo Tribunal de Justiça contra o ex-primeiro-ministro. A jornalista justifica a sua desistência porque o processo se destinava ao então chefe do Governo e não ao cidadão, a quem "não reconhece as qualidades necessárias para a difamar".
O processo surgiu em 2009, na sequência de uma entrevista em que o ex-primeiro ministro acusava o "Jornal Nacional" da TVI de ser "uma caça ao homem" e de Moura Guedes fazer "jornalismo travestido". O caso estava em análise no STJ, tendo Sócrates indicado como testemunhas Almeida Santos e Arons de Carvalho. Moura Guedes apresentava em sua defesa Pinto Balsemão e Paulo Portas.
Esta semana, quando as testemunhas do ex-primeiro ministro se preparavam para ser ouvidas, o advogado de Moura Guedes declarou que a jornalista "perdoa ao senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa as afirmações insensatas que o mesmo proferiu". Alegou que o processo deixou de fazer sentido quando "o povo português, na sua secular sabedoria, apontou ao então primeiro-ministro o caminho de saída".
Moura Guedes assume rever-se "na censura do povo português" ao ex-líder socialista e admite que "nunca faria com que os tribunais da sua pátria perdessem tempo a analisar as afirmações" do cidadão Sócrates.
Expresso,
3 de Novembro de 2012
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