Ermanno Vitale, Defenderse del poder por una resistencia constitucional, Editorial Trotta, Madrid 2012, ISBN: 9788498792553
Resumo do livro:
Ainda faz sentido pensar sequer sobre o direito de resistência em sociedades abertas e sob um Estado de direito democrático? Como este ensaio demonstra, vale a pena fazer seriamente esta pergunta a sério. Diz Ermanno Vitale:, "por mais que estejam consolidadas as instituições de garantia, há sempre a possibilidade de confusão e da submissão do controlador ao controlado" ou também "que os outros poderes sociais se tornem tão fortes que eles sejam constitucionalmente 'imunes, subtraindo-se na prática, a qualquer forma de controle eficaz e superando impunemente limites que lhes são impostas pelas normas fundamentais. "
O que o autor entende por "resistência constitucional", que começa por levar a sério a lei fundamental que a comunidade política se deu – o "juramento acordado entre homens livres" – abre um amplo debate sobre a legalidade ou mesmo o dever de resistir aos vários tipos de poder presentes na vida colectiva: político, ideológico e econômico.
Quatro grandes perguntas estruturam o desenvolvimento desta investigação. Em primeiro lugar, o esclarecimento do que significa politicamente "resistência" e em que aspectos coincide e se fiferencia das outras acções de mudança. Em segundo lugar, deve-se perguntar a razão de o direito ou o dever de resistir, ou seja, a dimensão jurídica e moral de resistência. Em terceiro lugar, é preciso interrogar-se a que tipos de poder é a resistência legítima ou apropriada A quarta questão diz respeito refere-se a como se pode ou deve resistir, o que exige o aprofundamento dos métodos e formas de resistência. O ensaio termina com uma quinta questão, talvez hoje o mais difícil, a propósito de quem resiste a determinados sujeitos políticos e formas capazes de pensar e inteligente do exercício de resistência
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