terça-feira, 25 de julho de 2023

A Mannschaft

 

25 de Julho de 2014, 16:27

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Ainda não me iniciei em posts desportivos, eu que sou um acompanhante atento da maioria da actualidade de várias modalidades. Embora com algum atraso, estreio-me agora e ainda a pretexto do Mundial de futebol. “A selecção brasileira é uma selecção sem vícios: não fuma, não bebe e não joga”, li, um dia, de um humorista brasileiro. Não sei quando esta frase surgiu, mas no Mundial 2014 aplicou-se em cheio, claro está quanto ao facto de nada jogar.

A Alemanha venceu e bem. Foi a selecção que melhor combinou o colectivo com o individual. Sem vedetismos inconsequentes e sem essa praga endémica de tatuagens, penteados e acessórios. E venceu porque tirou ilações de erros passados. Investiu na formação, sem a impaciência do tempo. Fez reformas de fundo na estrutura do seu futebol, sem alardes. Esta mannschaft é o resultado de muita disciplina, qualidade, formação, coesão, profissionalismo, rigor. São alemães … com tudo o que isso transporta de uma relação de “amor-ódio”. Com ou sem a Chanceler.

Já em termos vaticanistas, o Papa Emérito mais profundo na teologia venceu o Papa Francisco mais profundo no carisma. Utilizando o jargão futebolístico, terá havido nesta final “uma mãozinha” táctica luteranista?

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