24 de Julho de 2014, 09:00
Por Francisco Louçã
Dizia João Cravinho, na apresentação do seu excelente livro (“A Dívida Pública Portuguesa”, ed. Lua de Papel), que há muito quem siga o princípio gueixa: perante o samurai que tem o poder, a gueixa pensa que basta pintar a cara de branco e os lábios de grená, usar um quimono e fazer umas vénias, e tudo correrá bem.
Dizia a semana passada o representante do FMI em Portugal a uma assembleia de economistas: afinal a dívida é mesmo insustentável e é preciso reescaloná-la ou reestruturá-la.
Os samurais estão fartos de gueixas ou já não podem ver as suas próprias pinturas de guerra?
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