Há pouco tempo, foi apresentado um relatório sobre o que se convencionou chamar “fiscalidade verde”. Ora aí está mais uma “opção” para o sujeito passivo (aqui sem aspas). Já tínhamos a fiscalidade prateada que o programa austeritário formatou para os velhos e reformados, encabeçada pela chamada CES. Tudo isto se junta ao grande cabaz fiscal, ora laranja, ora rosa. Há ainda os impostos por conta do BPN, swaps e outras “imparidades”, a que poderíamos chamar fiscalidade da cor do burro quando foge (ainda que aqui a popular expressão “burro” não seja propriamente a que se deveria aplicar…). Seja qual for a cor da fiscalidade, nenhuma escapa ao daltonismo subjacente a tantos impostos, contribuições e taxas que, como se constata na execução orçamental, não resolvem o problema do défice público… Mas que nos faz, não raro, mudar de cor, ficando vermelhos ou mesmo roxos de fúria. E para o que nem o livro amarelo das reclamações nos vale para pôr o preto no branco.
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