por Ana Margarida Pinheiro
O secretário de
Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, confirmou hoje que a
convergência dos regimes público e privado de pensões levará a um corte
inferior a 10% na pensão auferida pelos ex-trabalhadores do Estado.
Como referiu, no final de uma ronda de negociações com os sindicatos,
"o corte nunca ultrapassa os 10% e em muitos casos não chega aos 10%
porque há clausulas de salvaguarda de rendimento e porque o que é afectado é
uma parte da pensão". Na prática, o governo vai utilizar o valor do último
salário para fazer o ajuste, "a parcela P1 que ainda que seja muito
significativa não pondera a 100%" no valor a receber. "A correção de
10% é feita nessa parcela o que significa que em muitos casos [o corte] fica
abaixo", detalhou.
As alterações ao regime de pensões do Estado chegam em janeiro do próximo
ano, momento em que também entram em vigor as restantes medidas referentes à
Reforma do Estado.
Diário de Notícias, 06 Agosto 2013
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