Um dos problemas que Portugal enfrenta são os efeitos de uma criminalidade larvar, que delapidou o património colectivo, num ambiente de grande promiscuidade entre público e privado, através de golpes despudorados e do assalto aos centros de decisão por uma geração de biltres e subidores-de-cordas-a-pulso, deslumbrados com o dinheiro e com o poder.
Está por fazer um estudo económico que permita apurar o montante de riqueza que, tendo como destino o desenvolvimento do país, foi desviado para contas privadas, através de uma gestão imoral e criminosa. Esse estudo dar-nos–ia, decerto, uma ordem de grandeza assustadora!
Neste domínio, a Justiça falhou. A avidez e a venalidade continuam impunes. Mas talvez, a tão temida criminalização do enriquecimento ilícito possa ainda devolver à sociedade a dignidade, o apaziguamento e a coesão de que tanto e há muito carece. Mesmo caçando bruxas? Perguntarão alguns iluminados. Sim, desde que as bruxas se tenham apropriado do património público, dirão a maioria dos exauridos contribuintes que anseiam por decência, equidade e justiça em Portugal!
Está por fazer um estudo económico que permita apurar o montante de riqueza que, tendo como destino o desenvolvimento do país, foi desviado para contas privadas, através de uma gestão imoral e criminosa. Esse estudo dar-nos–ia, decerto, uma ordem de grandeza assustadora!
Neste domínio, a Justiça falhou. A avidez e a venalidade continuam impunes. Mas talvez, a tão temida criminalização do enriquecimento ilícito possa ainda devolver à sociedade a dignidade, o apaziguamento e a coesão de que tanto e há muito carece. Mesmo caçando bruxas? Perguntarão alguns iluminados. Sim, desde que as bruxas se tenham apropriado do património público, dirão a maioria dos exauridos contribuintes que anseiam por decência, equidade e justiça em Portugal!
Opinião de José Braz, Ex-Dirigente da Polícia Judiciária e Professor Universitário Convidado
Correio da Manhã 2012-03-09
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