Dentro de mim,
É que trago
A voz que se não cala,
E a força
Que não mais se apaga .. .
(Alda Lara, in Prelúdio)
Por Isabel Batista, Juiz de Direito, Caldas da Rainha:
Os sistemas jurídicos tendem a encarar os direitos de menores e de família do ponto de vista dos homens que controlam esses sistemas. Vêem a família com olhos masculinos, numa perspectiva que lhes é mais facilmente acessível e que consideram indiscutível. Vêem as crianças com olhos de adultos, mais como objectos do que como sujeitos: procuram actuar sobre a criança sem realmente percepcionarem o drama do desenvolvimento infantil.
O direito dos menores tem que atribuir à criança o papel principal, trazendo-o para o centro do palco. Só é possível mais justiça de menores quando estes deixarem de desempenhar o papel secundário.
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