Nem todos os processos são iguais em termos de complexidade e relevância. É por isso que para lidar com os mais difíceis existem, ou devem existir, departamentos e equipas do MP com a devida preparação e meios adequados, aos quais devem ser pedidos resultados à altura.
A justiça alemã, tendo iniciado o seu próprio processo ‘dos submarinos’ depois de Portugal, já condenou dois arguidos e a empresa Ferrostaal ao pagamento de 139 milhões de euros. Por cá, a Directora do DCIAP informou que o inquérito principal dos ‘submarinos’ que pende naquele departamento aguarda o cumprimento de cartas rogatórias e relativamente às quais há"demoras na resposta".
Necessitamos de um MP que tenha energia, mundivisão e arrojo para investigar, acusar e fazer condenar as práticas que assim o imponham, sem distinção; que esteja na linha da frente do combate à criminalidade; que fale de igual para igual com os seus congéneres a nível internacional e com eles saiba concertar e conjugar a sua acção.
Tal como no olimpismo, queremos um MP e uma Justiça que vão mais alto, mais rápido e mais forte!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Citius, Altius, Fortius
Por: Rui Cardoso, Presidente Distrital do Porto do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público
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