"Acho que é um cargo que tem a ver comigo,
porque sempre fui uma pessoa comprometida com os Direitos Humanos", disse
ao Expresso Marinho Pinto.
O bastonário da Ordem dos Advogados ainda não sabe
o que vai fazer quando, daqui a cerca de ano e meio, terminar o segundo
mandato. No entanto, Marinho Pinto tem uma ideia do cargo que gostava de ter:
provedor de Justiça.
"Acho que é um cargo que tem a ver comigo,
porque sempre fui uma pessoa comprometida com os Direitos Humanos", disse
ao Expresso. Mas o bastonário não acalenta muita esperança: "dou-me muito
mal com os poderes, sempre fui contrapoder".
Marinho Pinto, que não gosta de política por ter
sido "abandalhada" nas últimas três décadas, revela que recebe de
norte a sul do país pedidos de pessoas que o querem ver como deputado.
"Grande parte da atividade política dos
últimos anos foi feita sobre crimes, como o nepotismo, o tráfico de influências
e o desvio de dinheiros públicos", acusa. Quanto ao seu futuro apenas há a
certeza de que os primeiros três meses, assim que terminar o mandato, serão
para hibernar, depois "logo se vê"
António Pedro Ferreira
Expresso de 03-06-2012
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