domingo, 18 de fevereiro de 2007

Uma vida precária

«Temo que esta prisão o convença que se trata de um herói predestinado para novas actividades (...)». É uma carta pungente da mãe do escritor Alexandre O'Neill, dirigida em 2 de Janeiro de 1954, ao ministro do Interior, por estar o filho preso em Caxias à ordem da PIDE. Desculpem ter vindo aqui, a este lugar, com isto, depois de tanto tempo fugido para escapar à prisão da vida. Estou de volta, hoje de precária, fechado em casa, em torno dos meus cadernos.

4 comentários:

Su disse...

amei este regresso.............daí continuar-me a surpreender........

jocas maradas de letras

hfm disse...

A precária devia ser fora de casa... ou será que se tornou circular? hoje estou bem disposta não me apetece levar a sério a vida!

isabel mendes ferreira disse...

et voilá....


eis-te de volta.



ufffff tava a ver que tardava. demais.


gosto.


tá bem...


beijos.

C.M. disse...

Caro Amigo, V. é sempre uma lufada de ar fresco...