Faro
Ministério
Público pede absolvição de alegados difamadores de ex-inspetor da PJ. Leonor
Cipriano depôs como testemunha
O
Ministério Público (MP) pediu, ontem, durante as alegações finais no julgamento
no Tribunal de Faro, a absolvição do advogado Marcos Aragão Correia e do
professor universitário António Pedro Dores, presidente da Associação contra a
Exclusão e Desenvolvimento (ACED). Isto depois de ter acusado, há meses, estes
dois arguidos num processo de difamação pública em que é queixoso o ex-inspetor
da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral por alegada tortura a Leonor
Cipriano, mãe de Joana, a criança desaparecida em 2004, no Algarve.
Pouco
antes, Leonor Cipriano, a cumprir pena de 16 anos por coautoria com o seu
irmão, João Manuel, do homicídio da sua filha, garantiu ao tribunal – onde
esteve presente como testemunha de Marcos Aragão Correia – ter sido “agredida”
numa sala do edifício da PJ em Faro, na qual se encontrariam seis agentes.
Chorou a contar os detalhes.
Apesar
de considerar não ter ficado provada a agressão a Leonor Cipriano, o
representante do MP admitiu como “bem provável” que tal tenha ocorrido. A sentença
será conhecida no dia 17 de julho a partir da 14.00.
J.M.O.
e M.F.
Diário
de Notícias de 28-06-2012
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