quinta-feira, 28 de junho de 2012

MP diz ser “provável” Leonor ter sido agredida por Gonçalo Amaral

Faro
Ministério Público pede absolvição de alegados difamadores de ex-inspetor da PJ. Leonor Cipriano depôs como testemunha
O Ministério Público (MP) pediu, ontem, durante as alegações finais no julgamento no Tribunal de Faro, a absolvição do advogado Marcos Aragão Correia e do professor universitário António Pedro Dores, presidente da Associação contra a Exclusão e Desenvolvimento (ACED). Isto depois de ter acusado, há meses, estes dois arguidos num processo de difamação pública em que é queixoso o ex-inspetor da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral por alegada tortura a Leonor Cipriano, mãe de Joana, a criança desaparecida em 2004, no Algarve.
Pouco antes, Leonor Cipriano, a cumprir pena de 16 anos por coautoria com o seu irmão, João Manuel, do homicídio da sua filha, garantiu ao tribunal – onde esteve presente como testemunha de Marcos Aragão Correia – ter sido “agredida” numa sala do edifício da PJ em Faro, na qual se encontrariam seis agentes. Chorou a contar os detalhes.
Apesar de considerar não ter ficado provada a agressão a Leonor Cipriano, o representante do MP admitiu como “bem provável” que tal tenha ocorrido. A sentença será conhecida no dia 17 de julho a partir da 14.00.
J.M.O. e M.F.
Diário de Notícias de 28-06-2012

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