quinta-feira, 14 de outubro de 2004

SCIENTIA IVRIDICA

Está em distribuição o nº 299, respeitante a Maio-Agosto de 2004, desta Revista da Escola de Direito da Universidade do Minho.
Destaca-se a Anotação do Professor Nuno Manuel Pinto Oliveira ao Acórdão de Uniformização de Jurisprudência nº 3/2004, de 25 de Março (Responsabilidade pelo Risco: Limites Máximos de Indemnização), em que se conclui que o mesmo «consagrou um critério de decisão contrário à lei e, por isso, fundamentalmente errado

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A assinatura anual (3 números) custa 37,50 euros e deve ser solicitada à Universidade do Minho, Campus de Gualtar, 4704-553 Braga.

Competência reservada da Polícia Judiciária. Crime de ameaças com utilização de arma de fogo

O crime de ameaças, p. e p. nos termos do artigo 153.° do Código Penal, quando cometido com recurso a arma de fogo, não está incluído na competência reservada da Polícia Judiciária prevista no artigo 4.º, al. n) da Lei n.° 21/2000, de 10 de Agosto e artigo 5.º, n.° 2, a1. n) do Decreto-Lei n.° 275/A-2000, de 9 de Novembro, podendo a competência para a investigação daquele crime ser delegada noutro órgão de polícia criminal.

Despacho do Vice Procurador-Geral da República, de 6.Out.2004

Le gouvernement propose une réforme de la justice...

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PLANTU, «Le gouvernement propose une réforme de la justice pour en assurer l’indépendance» - Le Monde, 22-10-1997.

Diferenças

Na área da Justiça, George W. Bush defende:
- a pena de morte;
- a imunidade dos fabricantes de armas em caso de serem demandados civilmente.
E John Kerry recusa:
- a pena de morte, excepto em situações pontuais como seja o terrorismo:
- a imunidade dos fabricantes de armas em caso de serem demandados civilmente.

Le ministre de la Justice assiste à une audience de plaider-coupable à Paris

Le ministre de la Justice Dominique Perben a assisté jeudi matin au palais de justice de Paris à une audience d'homologation dans le cadre d'une procédure de comparution sur reconnaissance préalable de culpabilité (CPRC), dite plaider-coupable. Innovation contestée de la loi Perben II entrée en vigueur le 1er octobre, des CRPC ont déjà été homologuées "une cinquantaine de fois" en France, selon le ministre, et 340 de ces procédures sont en cours dans environ 60 tribunaux. A Paris, le parquet a comptabilisé, depuis le 4 octobre, 13 procédures de CRPC dont 3 n'ont pas été homologuées. Le ministre a assisté à l'homologation d'une peine proposée à un homme poursuivi pour conduite en état d'ivresse (0,47 mg/l), conduite sans permis et sans assurance. Le parquet lui avait proposé une peine de 3 mois de prison avec sursis et deux ans de mise à l'épreuve durant laquelle l'intéressé devra soigner son problème d'alcool. A l'issue d'une audience à laquelle assistait une trentaine de personnes dont le président du tribunal de grande instance (TGI) de Paris, Jean-Claude Magendie, et le procureur de la République Yves Bot, sous l'oeil de caméras exceptionnellement autorisées à filmer, M. Perben a souligné l'intérêt "pédagogique" de cette procédure où la peine pour être homologuée doit auparavant être acceptée par le prévenu. Cependant lors de l'audience, particulièrement longue de l'avis de magistrats et d'avocats présents, le prévenu a eu du mal à expliquer en quoi consistaient les obligations liées à la mise à l'épreuve. Tout juste a-t-il su expliquer que s'il ne respecte pas ces obligations "il n'y a plus de sursis".Les avocats parisiens restent partagés sur cette procédure. Tous hostiles lors de l'adoption du texte en février, certains ont décidé d'être pragmatiques et, à l'image de bâtonnier, Jean-Marie Burguburu, de "voir de bonne foi si ça marche".Président de l'association des avocats pénalistes (ADAP), Jean-Yves Leborgne a ainsi souligné le rôle de l'avocat dans la discussion avec le procureur lors de la proposition de peine. D'autres avocats restent opposés, estimant au contraire que l'avocat n'a qu'un "rôle de plante verte" puisqu'il ne peut pas y avoir de réelle "négociation" entre l'avocat et le parquet mais seulement acceptation ou non d'une proposition. Ils ont dénoncé "la mascarade d'audience" présentée au garde des Sceaux. Le ministre de la Justice a également visité les nouveaux locaux d'accueil des victimes situés au rez-de-chaussée du palais de justice où travaille un personnel "particulièrement formé à l'accueil des victimes"
AFP 14.10.04 (Le Monde)

AUDIÇÕES COM AS PROFISSÕES JURÍDICAS NO ÂMBITO DO PACTO DE REGIME

Segundo consta aqui, o Ministro da Justiça tem vindo a receber os representantes das diferentes profissões jurídicas no âmbito do Pacto de Regime, tratando-se de uma ronda de audições com objectivo de recolher os contributos dos parceiros da justiça para o debate sobre as reformas necessárias. No passado dia 12 de Outubro (3ª feira), foi ouvido o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, ontem a Associação dos Funcionários Judiciais, e hoje serão auscultados a Associação Sindical dos Juízes Portugueses e a Ordem dos Advogados. A Câmara dos Solicitadores ficará para data ainda a definir.

Actualização: as audições dos representantes da Associação Sindical do Juízes e da Ordem dos Advogados foram adiadas para amanhã (sexta-feira) e a da Câmara dos Solicitadores foi agendada para segunda-feira (18 de Outubro). Ver aqui.