Procuradora
tem esperança que as medidas da “troika” tragam maior transparência das contas
públicas.
A
directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Maria
José Morgado, considera que a crise cria riscos corruptíveis sérios.
No
entanto, a procuradora também mostra alguma esperança de que o controlo a que
Portugal está obrigado pela “troika” traga uma maior transparência das contas
públicas.
Durante
uma intervenção que fez este sábado num seminário na Universidade Lusófona do Porto,
Maria José Morgado afirmou que existe uma conjugação de factores de alto risco
quando se têm pessoas mal pagas na administração e ao mesmo tempo uma
burocracia impenetrável.
A
directora do DIAP de Lisboa defendeu também prioridade total para o combate à
fraude fiscal associada à corrupção e ao branqueamento de capitais e que essa
estratégia deve ser sistemática.