É a opinião do presidente do Sindicato dos Magistrados do
Ministério Público, Rui
Cardoso, convidado no programa “Em Nome da Lei” deste sábado.
20-10-2012 15:40
É preciso coragem para
combater a luta contra o crime económico e este é um dos desafios que se coloca
à nova Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal. Quem o diz é o
presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Rui Cardoso,
convidado do programa "Em nome da Lei" deste sábado.
“O grande desafio da actual Procuradora-Geral da República é levar o Ministério Público a assumir com coragem todas as suas funções. Assumir que o combate à criminalidade económico-financeira é uma prioridade”, defende.
Em seu entender, o antigo ocupante do cargo, Pinto Monteiro, pouco ou nada fez para proteger o segredo de justiça.
“Pinto Monteiro várias vezes falou nesse problema, mas nunca instituiu qualquer procedimento para conferir uma acrescida protecção ao segredo de justiça. Limitou-se a falar na comunicação social”, afirma.
O magistrado Rui Cardoso considera ainda que o combate ao crime económico passa pela prevenção, e por isso aconselha o acompanhamento das privatizações em curso.
O programa “Em Nome da Lei”, que pode ouvir na Renascença aos sábados entre as 12h00 e as 13h00 (e que está sempre disponível no site), debateu hoje as funções e acções do órgão que dirige a investigação criminal em Portugal.
A ministra da Justiça diz ser necessário recuperar a alma do Ministério Público e o Presidente da República já apelou a mais rigor e discrição na sua actuação.
À conversa com a jornalista Marina Pimentel estiveram hoje o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Rui Cardoso, e José António Barradas Leitão, membro do Conselho Superior do Ministério Público, órgão disciplinar dos procuradores, para o qual foi indicado pela ministra Paula Teixeira da Cruz.
Aos convidados juntaram-se os elementos do painel habitual: o juiz-desembargador Eurico Reis e o advogado, professor e advogado Luís Fábrica.
“O grande desafio da actual Procuradora-Geral da República é levar o Ministério Público a assumir com coragem todas as suas funções. Assumir que o combate à criminalidade económico-financeira é uma prioridade”, defende.
Em seu entender, o antigo ocupante do cargo, Pinto Monteiro, pouco ou nada fez para proteger o segredo de justiça.
“Pinto Monteiro várias vezes falou nesse problema, mas nunca instituiu qualquer procedimento para conferir uma acrescida protecção ao segredo de justiça. Limitou-se a falar na comunicação social”, afirma.
O magistrado Rui Cardoso considera ainda que o combate ao crime económico passa pela prevenção, e por isso aconselha o acompanhamento das privatizações em curso.
O programa “Em Nome da Lei”, que pode ouvir na Renascença aos sábados entre as 12h00 e as 13h00 (e que está sempre disponível no site), debateu hoje as funções e acções do órgão que dirige a investigação criminal em Portugal.
A ministra da Justiça diz ser necessário recuperar a alma do Ministério Público e o Presidente da República já apelou a mais rigor e discrição na sua actuação.
À conversa com a jornalista Marina Pimentel estiveram hoje o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Rui Cardoso, e José António Barradas Leitão, membro do Conselho Superior do Ministério Público, órgão disciplinar dos procuradores, para o qual foi indicado pela ministra Paula Teixeira da Cruz.
Aos convidados juntaram-se os elementos do painel habitual: o juiz-desembargador Eurico Reis e o advogado, professor e advogado Luís Fábrica.
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