quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Descida do desemprego é sinal de esperança mas é preciso prudência

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social afirmou esta quarta-feia que a descida da taxa de desemprego no segundo trimestre do ano é um sinal de esperança, mas pediu prudência.
A taxa de desemprego em Portugal foi de 16,4% no segundo trimestre, 1,3 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior, mas mais 1,4 pontos percentuais do que no mesmo período de 2012, estimou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Como é óbvio, é melhor ter uma taxa de desemprego de 16,4% do que de 17,6%, mas o desemprego continua a ser, em Portugal, a maior fratura do ponto de vista social e continua a ser o fenómeno que mais preocupa o Governo, por causa da exclusão social", afirmou Pedro Mota Soares.
O ministro falava esta quarta-feia aos jornalistas em Portimão, à margem de uma visita que efetuou a uma creche e jardim de infância da cidade.
Segundo aquele governante, apesar de ser necessário analisar os dados com prudência, os mesmos não deixam de ser sinais positivos, uma vez que significam a saída de 66 mil portugueses de uma situação de desemprego, na sua maioria jovens.
Acrescentou ainda que há oito trimestres que, de acordo com os dados do INE, não havia uma redução do desemprego, o que reforça a convicção de que o Governo deve implementar medidas ativas de emprego.
Segundo os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, de abril a junho a população desempregada foi de 886 mil pessoas, o que representa um aumento homólogo de 7,1% e uma diminuição trimestral de 7,0% (mais 59,1 mil e menos 66,2 mil pessoas, respetivamente).
Já a população empregada foi de 4,5 milhões de pessoas, o que traduz uma diminuição homóloga de 3,9% e um aumento trimestral de 1,6% (menos 182,6 mil e mais 72,4 mil pessoas, respetivamente).

Jornal de Noticias, 6 Agosto 2013

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