"Ouvi
as escutas todas que tinha de ouvir"
Hoje
Sobre o caso das escutas a
José Sócrates, o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça diz que ouviu só as
escutas que tinha de ouvir e fez quatro despachos que determinavam a sua
destruição porque eram "irrelevantes" para o processo Face Oculta.
Em entrevista ao Gente que Conta, programa conduzido por João Marcelino, diretor do DN, Noronha Nascimento afirma que a prova de que as escutas ao então primeiro-ministro José Sócrates não têm interesse está no facto de o conteúdo das cópias - que agora se descobriu que existem - não ter sequer chegado à opinião pública, o que poderia acontecer visto existirem "constantemente violações do segredo de justiça".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2396123
Afirma que os despachos
sobre destruição das escutas, que deu em 2009 e 2010, não foram - como tem sido
divulgado - objeto de recurso por inconstitucionalidade, e que esta tese
resulta de uma leitura errada da decisão do Tribunal Constitucional. Sobre as
reformas na justiça, Noronha Nascimento defende uma reformulação do mapa
judiciário porque há tribunais que não têm movimento. Diz que a ação executiva
é o maior problema do setor e admite recear que, devido à crise, o estatuto dos
juízes possa sofrer uma degradação.
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